FOMOS PARA A GEOMETRÁLIA
Dentro da sala de aula da professora Zélia já ia uma grande barafunda:
- Passei o plano primeiro que todos! - gritou a Eloísa.
- E eu acabei agora! - gritou a Cristina.
- Foste a segunda, Cristina. Vá, agora só são classificados até ao segundo lugar. – anunciou a Eloísa
E desde aí toda a gente se apressou a passar todas as palavras que estavam escritas no quadro.
- Silêncio! – ordenou a professora Zélia – é que isto não se aguenta mais. É todos os dias. Chego sempre a casa cansada!
- TTTTRRRRRIIIIIIMMM – tocou a campainha a anunciar o primeiro intervalo
- Podemos sair professora? – perguntou o Zé já a levantar-se da cadeira.
- Sim. Mas com calma. Não corram nas escadas! Ah, e não se esqueçam do leite! – respondeu a professora
E lá fomos nós…
- TTTTRRRRRIIIIIIMMM – tocou novamente a campainha. Agora anunciou a entrada para a sala de aula.
- Bem – começou a professora a falar quando nós acalmámos – hoje vamos dar as figuras geométricas.
- OOOOOHHHH!.. – dissemos todos em sinal de desânimo. Já dávamos aquilo desde o pré-escolar e queríamos dar coisas novas. Quer dizer, excluindo o Zé, o João e o Iuri. Pois a eles, o que lhes apetecia era estar no Algarve, na praia a apanhar banhos de Sol.
Mas a professora estava decidida a rever aquela matéria. E começou a desenhar no quadro: dois quadrados pequenos, um grande, quatro círculos pequenos, dois grandes, dois rectângulos (um mais largo que o outro), triângulos e um pentágono.
- Passem por favor. E quando acabarem, façam um desenho com estas figuras, para eu ir dar a aula ao terceiro ano! – ordenou a professora.
- Está bem professora – respondemos nós.
- Qual é que achas mais forte o Batysta ou o Rey Mysteryo? – perguntou o João ao Zé.
- Ó professora, o João e o Zé não se calam – foi-se logo queixar a Mariana.
- João, vai já para a mesa do computador – disse a professora.
- Bem feita! – sussurrou a Mariana ao João.
E a aula ficou mais sossegada.
Bem, agora quanto às formas, o que lhes apetecia era descolarem-se do quadro e verem o que está na outra ponta do quadro.
Passadas umas horas saímos todos da sala de aula.
- Até amanhã Dona Celestina!
- Até amanhã Carolina! – respondeu ela.
Enquanto na sala de aula, as figuras saíram do quadro e começaram a cumprimentarem-se:
- Olá, eu chamo-me Quadrado Apendicite Sintético Valoroso. Quadrado para os amigos.
- Prazer em conhece-lo Sr. Quadrado Valoroso. Pois eu chamo-me Círculo Maxilar Analítico Remédio. Cir para os amigos.
E assim começaram numa conversa animada, até que a Dona Celestina abre a porta:
- AAAAHHHHH!!!..... Sr. Silva venha cá. SOCORRO!!!!
- O que foi Celestina - respondeu o Sr. Silva.
- Estavam aqui formas a falar e a cumprimentarem-se.
- Vou já para aí. Ah, pois é…
- Amanhã avisamos a professora Zélia!
- Boa ideia!
E no dia seguinte lá fomos nós para a escola! Enquanto a Dona Celestina já estava a relatar o que acontecera na véspera!
- AAAAHHH!!! não posso acreditar – admirava-se a professora.
- Acredite que é verdade – insistia a Dona Celestina.
- TTTTRRRRRIIIIIMMMM – era como se a campainha quisesse dizer: “ Para a sala! Para a sala”.
E lá fomos nós. Entrámos…
- Professora, professora, olhe só para isto! – gritou a Thaisa.
- Esperem – pedi eu – estás a assustá-las. Olá, como te chamas?
- Pentágono Olival Torre Chumbo. Penta para os amigos. – respondeu ele.
- Eu chamo-me Sofia Franco Ruivo. Queres ser meu amigo? – perguntei.
- Sim.
- Olha, estes são os meus colegas e esta a minha professora! – disse eu, apontando para todos.
- Olá! – disseram eles.
E de aula não demos nada foi só conversar. Ao fim do dia…
- Até amanhã Penta!
- Até amanhã!
E no dia seguinte…
- Bom dia Sr. Silva.
- Bom dia - respondia ele.
- TTTTTRRRRRIIIIIMMMMM - tocou a campainha.
E entrámos todos…
- AAAAHHHH!!! – gritei eu – leiam só isto: “Adeus amigos, fomos viver para Geometrália, uma ilha muito distante, onde só vivem figuras geométricas”.
- Que pena… - suspirei.
Sofia Franco Ruivo
Dentro da sala de aula da professora Zélia já ia uma grande barafunda:
- Passei o plano primeiro que todos! - gritou a Eloísa.
- E eu acabei agora! - gritou a Cristina.
- Foste a segunda, Cristina. Vá, agora só são classificados até ao segundo lugar. – anunciou a Eloísa
E desde aí toda a gente se apressou a passar todas as palavras que estavam escritas no quadro.
- Silêncio! – ordenou a professora Zélia – é que isto não se aguenta mais. É todos os dias. Chego sempre a casa cansada!
- TTTTRRRRRIIIIIIMMM – tocou a campainha a anunciar o primeiro intervalo
- Podemos sair professora? – perguntou o Zé já a levantar-se da cadeira.
- Sim. Mas com calma. Não corram nas escadas! Ah, e não se esqueçam do leite! – respondeu a professora
E lá fomos nós…
- TTTTRRRRRIIIIIIMMM – tocou novamente a campainha. Agora anunciou a entrada para a sala de aula.
- Bem – começou a professora a falar quando nós acalmámos – hoje vamos dar as figuras geométricas.
- OOOOOHHHH!.. – dissemos todos em sinal de desânimo. Já dávamos aquilo desde o pré-escolar e queríamos dar coisas novas. Quer dizer, excluindo o Zé, o João e o Iuri. Pois a eles, o que lhes apetecia era estar no Algarve, na praia a apanhar banhos de Sol.
Mas a professora estava decidida a rever aquela matéria. E começou a desenhar no quadro: dois quadrados pequenos, um grande, quatro círculos pequenos, dois grandes, dois rectângulos (um mais largo que o outro), triângulos e um pentágono.
- Passem por favor. E quando acabarem, façam um desenho com estas figuras, para eu ir dar a aula ao terceiro ano! – ordenou a professora.
- Está bem professora – respondemos nós.
- Qual é que achas mais forte o Batysta ou o Rey Mysteryo? – perguntou o João ao Zé.
- Ó professora, o João e o Zé não se calam – foi-se logo queixar a Mariana.
- João, vai já para a mesa do computador – disse a professora.
- Bem feita! – sussurrou a Mariana ao João.
E a aula ficou mais sossegada.
Bem, agora quanto às formas, o que lhes apetecia era descolarem-se do quadro e verem o que está na outra ponta do quadro.
Passadas umas horas saímos todos da sala de aula.
- Até amanhã Dona Celestina!
- Até amanhã Carolina! – respondeu ela.
Enquanto na sala de aula, as figuras saíram do quadro e começaram a cumprimentarem-se:
- Olá, eu chamo-me Quadrado Apendicite Sintético Valoroso. Quadrado para os amigos.
- Prazer em conhece-lo Sr. Quadrado Valoroso. Pois eu chamo-me Círculo Maxilar Analítico Remédio. Cir para os amigos.
E assim começaram numa conversa animada, até que a Dona Celestina abre a porta:
- AAAAHHHHH!!!..... Sr. Silva venha cá. SOCORRO!!!!
- O que foi Celestina - respondeu o Sr. Silva.
- Estavam aqui formas a falar e a cumprimentarem-se.
- Vou já para aí. Ah, pois é…
- Amanhã avisamos a professora Zélia!
- Boa ideia!
E no dia seguinte lá fomos nós para a escola! Enquanto a Dona Celestina já estava a relatar o que acontecera na véspera!
- AAAAHHH!!! não posso acreditar – admirava-se a professora.
- Acredite que é verdade – insistia a Dona Celestina.
- TTTTRRRRRIIIIIMMMM – era como se a campainha quisesse dizer: “ Para a sala! Para a sala”.
E lá fomos nós. Entrámos…
- Professora, professora, olhe só para isto! – gritou a Thaisa.
- Esperem – pedi eu – estás a assustá-las. Olá, como te chamas?
- Pentágono Olival Torre Chumbo. Penta para os amigos. – respondeu ele.
- Eu chamo-me Sofia Franco Ruivo. Queres ser meu amigo? – perguntei.
- Sim.
- Olha, estes são os meus colegas e esta a minha professora! – disse eu, apontando para todos.
- Olá! – disseram eles.
E de aula não demos nada foi só conversar. Ao fim do dia…
- Até amanhã Penta!
- Até amanhã!
E no dia seguinte…
- Bom dia Sr. Silva.
- Bom dia - respondia ele.
- TTTTTRRRRRIIIIIMMMMM - tocou a campainha.
E entrámos todos…
- AAAAHHHH!!! – gritei eu – leiam só isto: “Adeus amigos, fomos viver para Geometrália, uma ilha muito distante, onde só vivem figuras geométricas”.
- Que pena… - suspirei.
Sofia Franco Ruivo
Nenhum comentário:
Postar um comentário